Deus é Amor e age por Graça.
O Amor é singular, a Graça é plural.
Esse Amor único é manifesto de maneira multiforme.
O Amor não trata todo mundo da mesma maneira.
Jesus nunca tratou o outro como um indivíduo, mas sim como um sujeito.
Indivíduo é uma unidade de medida da espécie, mas quando essa unidade da espécie tem uma história, você passa a ser um sujeito.
Daí a importância de uma espiritualidade voltada para a singularidade.
É a singularidade que te leva a conhecer bem o seu próximo para oferecer uma tratativa diferenciada na medida certa, da forma certa e pela razão certa.
Quando Filipe foi levado ao deserto para encontrar um homem etíope, eunuco que regressava de Jerusalém lendo o profeta Isaías em seu carro, a ordem que o Espírito deu para ele foi: “Chega-te, e ajunta-te a esse carro.” E ao se aproximar, Filipe “ouviu que lia o profeta Isaías.”
Conhecer além da superficialidade exige aproximação para entender o contexto de cada vírgula, parágrafo e capítulo da história de vida que a pessoa está vivendo.
Foi isso que Filipe fez.
De forma singular, ele anunciou Jesus a partir daquele ponto da Escritura que o etíope estava lendo.
É isso!
Minha oração é que você possa encarnar o Verbo de Deus para ser a ação da vida de Jesus na vida do seu próximo a partir do ponto em que ele se encontra.
Isso é viver a espiritualidade de Cristo baseada na singularidade.
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