sexta-feira, maio 8

O Amor que Constrange II - E a sua relação com Deus

Certo dia, dois garotos, Moisés e Paulo, foram deixados em um playground por seus respectivos pais, sob a ordem de não se sujarem com os brinquedos. Eles poderiam brincar de tudo mais não podiam se sujar com nada. Depois de algum tempo eles já haviam brincado de quase tudo quando Paulo percebeu que ambos estavam muito sujos.

- Ei, você percebeu que estamos sujos pra caramba?

Respondeu Moisés:

- Nossa é mesmo! Nossos pais vão brigar com a gente! Eu nem sei o que vou fazer, pois meu pai é muito violento e é capaz dele me bater.

Naquele momento os dois buscavam alguma forma de se limpar antes que seus pais chegassem. Tentaram de tudo, porém quanto mais eles tentavam se limpar, mais se sujavam. Moisés com um ar de comparação pergunta a Paulo:

- O que teu Pai vai fazer quando ele chegar e vir o quanto você está sujo?

Paulo:

- Meu Pai é um homem amável e provavelmente vai me ajudar a me limpar e me comprará um sorvete a caminho de casa.

Moisés ficou perturbado com aquelas palavras e argüiu novamente a Paulo:

- Eu estou preocupado se meu pai vai me bater ou não, e você diz que teu pai é um cara legal! Por que você está com tanta vontade de se limpar antes dele chegar?

Paulo:

- Eu quero me limpar, pois não gosto de ver o quanto meu pai se entristece cada vez que eu não consigo cumprir uma de suas ordens, não gosto de decepcioná-lo. Ele é um pai tão bom para mim, me dá tudo o que eu preciso e sempre está do meu lado.

Depois de alguns minutos os pais chegaram. O Pai de Moisés o pegou pelo braço e lhe deu dois tapas como sinal de castigo por haver se sujado, o de Paulo o tomou pelos braços lhe deu uma pequena bronca por ter se sujado, mas depois o pôs sobre seus ombros o levou para casa e o ajudou a limpar sua roupa.

Texto criado por Cecílio C. Fernandes Junior

Uma mente constrangida pelo amor faz com que nossa relação com Deus não seja baseada no medo. È preocupante notar a buscar que se tem em viver uma vida de santidade motivada pelo medo do castigo divino, antes devemos ter em vista que o verdadeiro amor lança fora todo o medo.

Independente dos erros que cometemos Deus sempre estará de braços abertos para nos receber. Não existe maior constrangimento do que este o de ser surpreendido pelo amor divino. E é justamente esse constrangimento que nos leva a viver uma vida de santidade que agrade a Deus, não mais fundamentada no medo, mas sim no amor que constrange.

Toda vez que tivermos uma oportunidade de pecar, teremos em mente que ainda que tenhamos pecado, Deus estará apto a nos receber. Mas isso não deve servi de legitimação para pecar, ao contrário, essa certeza na mente nos constrange a não pecar mais.

Isso faz toda diferença, não evitamos o pecado por medo da punição, mas sim por amor á Deus.

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