Ontem no programa O Aprendiz 6 tivemos um exemplo de como não se deve questionar. Após perder a prova, João, integrante da equipe Maxxi se mostrou inconformado com a derrota de sua equipe e resolveu questionar a decisão de Justus.
Até então nada de errado, de fato todos nós temos o direito de questionar idéias e decisões. Mas o que ficou claro é que João estava colocando em xeque a legitimidade do programa e o caráter de seus condutores.
Questionar e ofender o caráter das pessoas é um direito que não nos assiste.
O resultado disso foi que visivelmente irritado, Justus disse que o estudante havia sido infeliz em questionar a legitimidade de suas decisões e do programa. "Suas entrelinhas são ofensivas", afirmou o empresário. E o candidato voltou para casa mais cedo sendo demitido.
Mas o que me chamou atenção foi a avaliação de Walter Longo, um dos conselheiros de Justus, sobre a postura de João. Segundo Lombo faltou para o candidato tanto ética quanto estética.
De fato o questionamento tem que ser acompanhado desses dois ingredientes. A ética diz respeito a manter o ambiente adequado, de modo que todos se sintam à vontade em falar e debater. Já a estética diz respeito à forma correta de se expor um questionamento.
Devemos ter muito cuidado com a maneira, o momento e o local de falar. Pois a verdade exposta de forma errada se torna uma tragédia, traz divergência e gera antítese, fazendo com que cada pessoa fique em um dos extremos.
Mas a mesma verdade sendo exposta respeitando os princípios da ética e acompanhada de uma bela estética traz convergência e gera uma síntese, fazendo com que os personagens cheguem ao denominador comum.
Nesse quesito os crentes de Beréia têm muito a nos ensinar, pois eles “receberam a Palavra com grande interesse, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim". (Atos 17:11b)
Os Berianos questionavam tudo o que Paulo e Silas falavam, não engoliam nada à seco. Eram pessoas com senso critico aguçado. E mesmo assim não causavam escândalos, brigas ou tragédias, ao contrário eles eram considerados mais nobres que os crentes de Tessalônia.
Os Tessalonicenses por sua vez era um povo alarmista, que fazia tempestade em copo d”água, completamente desequilibrado. Não é á toa que foi alvo de duas epistolas paulinas.
O mundo esta cheio de “filhotes tessalonicenses”, pessoas que não sabem argumentar, antes preferem sair espalhando as notícias sem conferir os fundamentos – isso é algo típico da rádio corredor, que pode ser encontrada em qualquer ambiente - causando assim verdadeiras tempestades, que poderiam ser evitadas se apuradas da forma correta.
Portanto critique, questione e julgue as idéias, mas jamais as pessoas. Vamos separar o joio do trigo!
Até então nada de errado, de fato todos nós temos o direito de questionar idéias e decisões. Mas o que ficou claro é que João estava colocando em xeque a legitimidade do programa e o caráter de seus condutores.
Questionar e ofender o caráter das pessoas é um direito que não nos assiste.
O resultado disso foi que visivelmente irritado, Justus disse que o estudante havia sido infeliz em questionar a legitimidade de suas decisões e do programa. "Suas entrelinhas são ofensivas", afirmou o empresário. E o candidato voltou para casa mais cedo sendo demitido.
Mas o que me chamou atenção foi a avaliação de Walter Longo, um dos conselheiros de Justus, sobre a postura de João. Segundo Lombo faltou para o candidato tanto ética quanto estética.
De fato o questionamento tem que ser acompanhado desses dois ingredientes. A ética diz respeito a manter o ambiente adequado, de modo que todos se sintam à vontade em falar e debater. Já a estética diz respeito à forma correta de se expor um questionamento.
Devemos ter muito cuidado com a maneira, o momento e o local de falar. Pois a verdade exposta de forma errada se torna uma tragédia, traz divergência e gera antítese, fazendo com que cada pessoa fique em um dos extremos.
Mas a mesma verdade sendo exposta respeitando os princípios da ética e acompanhada de uma bela estética traz convergência e gera uma síntese, fazendo com que os personagens cheguem ao denominador comum.
Nesse quesito os crentes de Beréia têm muito a nos ensinar, pois eles “receberam a Palavra com grande interesse, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim". (Atos 17:11b)
Os Berianos questionavam tudo o que Paulo e Silas falavam, não engoliam nada à seco. Eram pessoas com senso critico aguçado. E mesmo assim não causavam escândalos, brigas ou tragédias, ao contrário eles eram considerados mais nobres que os crentes de Tessalônia.
Os Tessalonicenses por sua vez era um povo alarmista, que fazia tempestade em copo d”água, completamente desequilibrado. Não é á toa que foi alvo de duas epistolas paulinas.
O mundo esta cheio de “filhotes tessalonicenses”, pessoas que não sabem argumentar, antes preferem sair espalhando as notícias sem conferir os fundamentos – isso é algo típico da rádio corredor, que pode ser encontrada em qualquer ambiente - causando assim verdadeiras tempestades, que poderiam ser evitadas se apuradas da forma correta.
Portanto critique, questione e julgue as idéias, mas jamais as pessoas. Vamos separar o joio do trigo!
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