Em 1755 o filósofo suíço Jean Jacques Rousseau traz à tona a teoria do Bom Selvagem. Onde diz que o homem natural é bom, nasceu bom e livre, mas sua maldade advém com a sociedade. Em outras palavras o homem nasce bom, mas o ambiente o corrompe.
Será que Rousseau tinha razão em tal teoria? Até que ponto somos moldados pelo ambiente, ou até onde podemos moldar o ambiente? Isso me remete a passagem onde Jesus diz que;
“O que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o que sai pela boca isso é o que contamina o homem” (Matheus.15:11).
Baseado na passagem acima citada percebe-se que a “contaminação” social esta mais ligada à projeção do que a introjeção. A primeira diz respeito as influências oriundas de dentro para fora , já a segunda de fora para dentro.
Dizer que a sociedade corrompe o homem é esquecer que a sociedade é formada justamente por homens, que interagem em si constituindo uma comunidade.
Logo o homem não é vitima dos “maus tratos” sociais, mas sim o responsável pelos mesmos. Tornando - se assim o agente causador e por conseqüência receptor. Apenas colhemos o que plantamos.
Agora, se somos capazes de influenciar negativamente, também podemos contaminar o ambiente de maneira positiva.
A restauração social não reside no coletivo, mas sim no indivíduo. Quando cada um se conscientizar de sua responsabilidade e buscar maximizar tal individualização para o âmbito social, o cenário começará a mudar.
O homem não nasce bom, ao contrário ele já nasce em estado de total depravação. Até porque “que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo?” (Jó.15.14).
Em contra partida fomos feitos a imagem e semelhança de Deus (Gênesis.1;26). Portanto cada ser traz consigo a potencialidade de fazer o bem e de fazer o mal.
Devemos presentear o mundo com o que temos de melhor, pois o que contamina é o que sai e não o que entra.
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