domingo, abril 26

Graça, Fé e Boas obras

Antes de tudo é bom frisar que não somos salvos PELAS boas obras, mas sim PARA as mesmas. Ela não é a causa, antes é uma conseqüência da salvação.

Boas obras nunca foram e nem serão a causa da salvação, somos salvos única e exclusivamente pela Graça de Deus, esse maravilhoso favor imerecido.

Salvação não é fruto da meritocracia, mas sim da Graça. Isso fica claro em Efésios 2:8:

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.”

Logo a graça é a origem da salvação, já as boas obras se tratam do destino.

Mas e as obras para que servem, se elas não nos salva, então pra que praticar?

O homem é tão mal que para fazer o bem ele precisa de um bom motivo. Devemos praticar boas obras motivados pelo Amor.

É razoável considerar que nem todos que praticam boas obras são salvos, mas todos que foram salvos são compelidos a praticarem tais obras.

Muitos as praticam pela motivação errada. Ao efetuar alguma “caridade”, logo tocam a trombeta para chamar a atenção para si. (Mateus 6:2)

Já as obras que são geradas pela salvação na graça, faz com que as pratiquemos de forma incondicional, sem esperar nada em troca, pois a Graça nos ensina a amar de graça.

Ao invés de ter os holofotes voltados para nós, a graça nos ensina a ser um holofote voltado para o próximo.

Como naquela famosa parábola do Bom Samaritano; lá estava aquele homem quase morto no meio do caminho; o Sacerdote passou de largo, o Levita passou levitando, mas o socorro chegou de onde não se esperava, venho de um samaritano camarada.( Lucas 10: 30 - 37)

E é interessante notar que o azeite e o vinho que o samaritano aplicou no moribundo, eram usados pelos sacerdotes como ofertas de libação ao Senhor (Levítico, 23:12,13), derramadas no altar juntamente com o cordeiro sacrificado.

Jesus indicava com isso que o culto que prestamos ao Senhor deve ser traduzido em serviço prestado ao nosso próximo. Pois não tem como amar a Deus que é invisível, se não amarmos a quem vemos.( 1 João 4:20)

Tiago vem ratificar o acima citado, ele diz:

“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.” (Tiago 2; 14 – 17).

Portanto somos salvos pela Graça mediante a Fé para as Boas obras.

Com isso conciliamos; graça (origem), fé (meio) e obra (fim). Tudo se encaixa

Um comentário:

Thiago Mendanha disse...

Valeu o link, brother... já coloquei o seu no Linko Quem Me Linka...

Abraços