sexta-feira, novembro 29

"Ben-Hadade, rei da Síria, ajuntou todo o seu exército; e subiu e cercou a Samaria..." 2 Reis 6:24-7:20


POR BRUNO JARDIM

Certa vez, durante o cerco em Samaria, a fome tomou proporções gigantescas. A cidade estava cercada por Ben-Hadade, rei da Síria, e ninguém entrava ou saía.

Os alimentos tornaram-se tão escassos que algo inimaginável aconteceu: uma mãe comeu seu próprio filho.

A fome naquela cidade era física, mas, muitas vezes, nossas privações são emocionais, espirituais ou até financeiras.

E é justamente nesses momentos de maior pressão que você corre o risco de tomar decisões que jamais consideraria em tempos de sanidade.

Cuidado para não sacrificar o futuro no altar de uma necessidade momentânea.

A pressão é real, eu sei.

O vazio pode parecer insuportável.

Mas é preciso muito cuidado: o que parece uma solução hoje pode ser o motivo do seu lamento amanhã.

A mãe de Samaria ilustra como o desespero pode distorcer nossas prioridades e nos levar a devorar o próprio futuro.

E o mesmo vale para você.

Ao ceder à fome da alma ou do corpo, você pode esquecer que há um Deus que, mesmo em meio ao cerco, pode prover.

Afinal, foi nessa mesma história que Deus fez o milagre: no dia seguinte, o cerco caiu, a fome acabou, e o Senhor abriu as portas da provisão.

Se a pressão estiver grande, lembre-se: não sacrifique o que é eterno para resolver o que é temporário.

Espere em Deus.

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