POR BRUNO JARDIM
Certa vez, durante o cerco em Samaria, a fome tomou proporções gigantescas. A cidade estava cercada por Ben-Hadade, rei da Síria, e ninguém entrava ou saía.
Os alimentos tornaram-se tão escassos que algo inimaginável aconteceu: uma mãe comeu seu próprio filho.
A fome naquela cidade era física, mas, muitas vezes, nossas privações são emocionais, espirituais ou até financeiras.
E é justamente nesses momentos de maior pressão que você corre o risco de tomar decisões que jamais consideraria em tempos de sanidade.
Cuidado para não sacrificar o futuro no altar de uma necessidade momentânea.
A pressão é real, eu sei.
O vazio pode parecer insuportável.
Mas é preciso muito cuidado: o que parece uma solução hoje pode ser o motivo do seu lamento amanhã.
A mãe de Samaria ilustra como o desespero pode distorcer nossas prioridades e nos levar a devorar o próprio futuro.
E o mesmo vale para você.
Ao ceder à fome da alma ou do corpo, você pode esquecer que há um Deus que, mesmo em meio ao cerco, pode prover.
Afinal, foi nessa mesma história que Deus fez o milagre: no dia seguinte, o cerco caiu, a fome acabou, e o Senhor abriu as portas da provisão.
Se a pressão estiver grande, lembre-se: não sacrifique o que é eterno para resolver o que é temporário.
Espere em Deus.
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