Ah! Rio
Hoje não te vejo Rio...
Te vejo mar
Mar de violência, rubra cor
A invadir porta e janela
Destruir quem te faz bela
Insistir no medo e dor.
Ah! Rio
Hoje não te vejo encanto
Te vejo espanto
Espanto ao te ver sangrar
O sangue dos inocentes
O som que se faz silente
Um triste silenciar.
Ah! Rio
Hoje não te vejo enredo
Te vejo medo
Medo do próprio filho
Que ao parir, sem condições
Entregaste aos arrastões
E aos cliques do gatilho
Ah! Rio
Hoje não te vejo esperto
Te vejo incerto
Incerto como teu jeito
Refém de tua própria gente
Que explode a dor latente
De quem já não tem direito
Ah! Rio
Hoje não te vejo horto
Te vejo morto
Morto em tua alegria
Triste em tua vida alegre
Infelizmente entregue
À dura melancolia.
Hoje ... eu não Rio... só choro!
Um comentário:
Bruno, mas o nosso Rio, voltará reluzir. Tenho lido os eu blog.Muito bom. Belissimo por sinal.Estou lhe convidando a visitar o meu blog, muito simplório por sinal, e se possivel seguirmos juntos por eles.Estarei grato esperando vc, lá
Abraços de verdade
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