domingo, janeiro 19

"E a pomba voltou a ele à tarde; e eis, arrancada, uma folha de oliveira no seu bico; e conheceu Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra." Gênesis 8:11


POR BRUNO JARDIM

Noé obedeceu a Deus e enfrentou o dilúvio, mesmo quando parecia que a tempestade nunca teria fim.

Cercado pelo som da chuva e pela incerteza, ele confiou na promessa de que o Sol ainda brilhava por trás das nuvens.

Então, a chuva cessou.

O cheiro da terra molhada trouxe esperança e a pombinha com o ramo de oliveira lembrou que o tempo da tempestade havia passado.

Entenda isso: nenhum dilúvio é eterno.

Não se acostume com a tempestade nem deixe que a dor apague a beleza do novo dia.

Em todo vendaval de fim há uma brisa de recomeço.

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